O Sindicato Rural de Pinda esteve presente hoje (22) na cerimônia de comemoração dos 21 anos do Programa Balde Cheio. O evento foi promovido pela Embrapa – Pecuária Sudeste e contou com a presença de várias autoridades. Segundo Artur Chinelato de Camargo, idealizador e coordenador do Balde Cheio, o programa agora inclui diversas unidades da Embrapa que trabalham em rede para melhor alcançar seus objetivos. Presente em todas as unidades da federação o programa já melhorou a vida de milhares de produtores nacionais estando agora sendo desenvolvido também na Colômbia.
Na região de Pindamonhangaba o programa foi desenvolvido a partir de 2003 e divulgou tecnologias de formação de pastagem, manejo do rebanho, introdução de novas espécies de gramíneas como os capins Mombaça e Tifton. De acordo com João Bosco Andrade Pereira, presidente do Sindicato Rural de Pindamonhangaba, na genética o programa promoveu a introdução de raças como a Jersolanda e a Jersey e, difundiu o conceito de que é possível a exploração de raças mais especializadas desde que implantadas medidas de manejo que melhorem o conforto animal.
Sítio Esperança
Durante o evento será lançada a 5ª edição do livro Sítio Esperança, de autoria do pesquisador Artur Chinelato de Camargo, da Embrapa Pecuária Sudeste. A obra traz parte da experiência do autor com o programa Balde Cheio. Ele relata, por meio de dois personagens fictícios seu Antônio e dona Aurora, a realidade e a prática de uma propriedade leiteira.
Desanimado com a atividade no sítio, o casal se engaja no projeto e a vida começa a mudar. O Balde Cheio inicia estimulando a limpeza da propriedade e vai introduzindo tecnologias que estão ao alcance da família. As dificuldades que encontram também são narradas por Camargo.
O envolvimento da família com as atividades é descrito a cada capítulo: “Seu Antônio e dona Aurora estampavam no rosto a emoção do reencontro com a vida”, conta o autor, no momento em que eles começam a participar do programa.
Sobre o Programa
O Balde Cheio é uma metodologia de transferência de tecnologias, com o objetivo de capacitar profissionais da assistência técnica, extensão rural e pecuaristas em técnicas, práticas e processos agrícolas, zootécnicos, gerenciais e ambientais. As tecnologias são adaptadas regionalmente em propriedades que se transformam em salas de aula. Estas são monitoradas quanto aos impactos ambientais, econômicos e sociais no sistema de produção após a adoção das tecnologias.