Comissão técnica da FAESP discute prioridades do setor leiteiro

O Sistema FAESP-SENAR/SP realizou encontro com lideranças do setor durante a reunião da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite. O evento virtual ocorreu na manhã de 17 de agosto, com a abertura pelo vice-presidente Tirso Meirelles, que falou em nome do Presidente Fábio Meirelles.

Por videoconferência, os membros da comissão debateram pautas de interesse para a cadeia produtiva no Estado de São Paulo, com destaque para a oferta e demanda de leite, conjuntura de mercado, produtos artesanais, campanhas de comunicação sobre a erradicação da febre aftosa, dentre outros assuntos.

Mercado do Leite

Os membros da comissão expuseram sobre a realidade se seus mercados locais, evidenciado que no momento existe demanda pela matéria prima, o que fez com o preço subisse praticamente em todas as regiões. Outro ponto debatido foi a questão da concorrência, no qual percebeu-se que a presença de mais cooperativas e usinas captadoras favorecem o produtor, abrindo mais opções de comercialização.

SISP Artesanal

No encontro virtual foram apresentados os trabalhos executados pelo Sistema FAESP/SENAR-SP que, em parceria com lideranças das cadeias produtivas de produtos de origem animal, têm construído uma proposta de texto do SISP Artesanal, que atenda aos interesses da classe produtiva. A proposta será submetida à Secretaria da Agricultura, que tem como objetivo a atualização dessa normativa e melhores condições de renda aos produtores, em especial os pequenos.

PNEFA e Fundo indenizatório

Defesa agropecuária e sanidade animal têm sido pauta recorrente nas ações do Sistema FAESP/SENAR-SP. Dessa maneira, o corpo técnico da FAESP atualizou a Comissão sobre sua participação na política pública do Plano Estratégico do PNEFA. Além disso, a Federação tem liderado a discussão para constituição de um fundo indenizatório privado, elemento central para a retirada da vacinação. A FAESP defende a retirada da vacina, porém, acredita que para avançar é necessário concretizar as etapas que conferirão segurança no processo.

Testes para detectar Antibióticos

O coordenador da comissão Wander Bastos, apresentou o referido tema e destacou que o caminho é o da informação e instrução, em parceria com a indústria que, por sua vez, tem total condições de realizar mudanças nos rótulos e bulas, para melhor informar os produtores.

Durante o encontro também foi discutido sobre a questão dos testes de ativos químicos no leite. Sendo identificado um problema relativo à condução dos testes, que indica de maneira qualitativa a presença de antibiótico, sem precisar sua quantidade. Essa situação tem prejudicado os produtores, pois existem normativas que fixam o Limite Máximo de Resíduos – LMRs, que define o máximo aceitável de resíduo de cada ativo, sem comprometer a segurança do alimento. Sobre esse tema ficou acordada a criação de um grupo de trabalho entre a CNA e ABRALEITE para discutir o assunto.

Outro item debatido foi o impacto da Reforma Trabalhista na cadeia produtiva do leite. Renato Conchon, coordenador do Núcleo Econômico da CNA, apresentou as propostas sobre o tema e os impactos no setor agropecuário, caso forem aprovadas. Ele reafirmou que a entidade apoia a Reforma, desde que simplifique tributos e não aumente a carga tributária para o setor e para a sociedade.

Sobre este tema ficou deliberado que as Federações devem sensibilizar os deputados de seus respectivos Estados sobre o impacto da Reforma Tributária nas cadeias produtivas.

Fonte: assessoria de comunicação –Faesp/senar  https://www.faespsenar.com.br/

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