O curso reuniu produtores rurais, funcionários de propriedades rurais e alunos de medicina veterinária
Em novembro, o Sindicato Rural de Pindamonhangaba, realizou o curso de Inseminação Artificial em Bovinos, no Centro de Formação Profissional Rural, na Fazenda Princesa do Norte. O curso reuniu produtores rurais, funcionários de propriedades rurais e alunos de medicina veterinária, interessados em aprender técnicas que permitem o melhoramento do rebanho.
O Brasil possui hoje, o segundo maior rebanho bovino comercial do mundo e a expectativa é que a demanda por produtos de origem animal tenha um aumento de 30% até 2050. Esse dado, abre ainda mais o mercado e oferece novas oportunidades a produtores. “O curso de inseminação artificial realizado em parceria como SENAR, visa levar aos alunos um conhecimento técnico para a melhoria do rebanho”, explica Kleber Brandão de Godoy, instrutor do SENAR.
Durante o curso, os alunos aprenderam a identificar as fêmeas prenhas das que poderiam receber a inseminação artificial. “Nas aulas teóricas, os alunos aprendem sobre o histórico da inseminação no mundo e no Brasil, tendo noções também do aparelho reprodutivo do animais, entre outros assuntos. Já nas aulas práticas, eles aprendem as técnicas de apalpação, que ajudam a saber quais animais estão no cio, técnicas de manejo, sanidade do animal, entre outros assuntos”, destaca o instrutor.
“Eu sempre tive vontade de fazer esse curso e agora tive a oportunidade. O curso superou minhas expectativas. O professor é muito bom, passa as técnicas de forma clara e conseguimos aprender tudo de forma simples. Só tenho a agradecer”, comentou o aluno José Arlindo Silva.
Para o instrutor o objetivo é capacitar o aluno para que possa reproduzir as técnicas de forma correta. “A ideia é que tanto na pecuária de corte, como na pecuária de leite, a melhoria genética aconteça de forma mais rápida. Quando o produtor lança mão da monta natural e utiliza técnicas de Inseminação Artificial, FIV e Transferência de Embrião, ele garante melhorar produtividade e lucratividade, tanto na pequena ou grande propriedade rural”, conclui.
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