Negócios orgânicos estão entre os que mais crescem no Brasil

A agricultura orgânica é um dos setores do agronegócio  que mais crescem nos últimos anos. Uma estimativa do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis) aponta que neste ano, o setor de orgânicos pode registrar um crescimento de até 30%. No Brasil, este mercado movimenta R$ 2,5 bilhões.“Fora bancos e setor eletrônico de celulares, o setor orgânico é hoje talvez um dos setores que mais crescem”, aponta Alexandre Harkaly, diretor executivo do IBD, um dos principais selos de certificação orgânica do Brasil. Harkaly aponta que todas as estatísticas disponíveis indicam crescimento do setor. Em 2011, o Brasil registrada aproximadamente 5.000 produtores orgânicos, hoje este número já está na casa dos 17 mil, um crescimento anual de 34%.

As feiras de produtos orgânicos também cresceram. De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), hoje existem 720 feiras no país. Em 2012, quando o Idec iniciou este mapeamento das feiras, encontrou apenas 100.

O diretor executivo do IDB também aponta crescimento de marcas que comercializam orgânicos, como Native, Mãe Terra e Jasmine, por exemplo. “O crescimento individual destas empresas ano a ano é bem diverso e depende de cada empresa, mas dificilmente você vai ter uma empresa destas crescendo menos de 15% ao ano”, analisa Alexandre Harkaly.

Todo este crescimento se reflete no comportamento e confiança dos consumidores. Uma pesquisa feita em 2017 pela Market Analyses em 11 capitais brasileira identificou que o selo Orgânico Brasil, selo oficial do país coordenado pelo Ministério da Agricultura, e o selo do IBD estão entre os 10 selos mais identificados pelos consumidores em suas compras.

De acordo com o Ministério da Agricultura, a área de produção orgânica no Brasil abrange 950 mil hectares. Nela, são produzidas hortaliças, cana-de-açúcar, arroz, café, castanha do brasil, cacau, açaí, guaraná, palmito, mel, sucos, ovos e laticínios. O país exporta para mais de 76 países, principalmente açúcar, mel, oleaginosas, frutas e castanhas.

Fonte: www.cbcagronegocios.com.br

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