Consagrada por meio de decreto federal que lhe confere a autenticidade de “bebida nacional”, a cachaça é uma bebida nobre, com potencial gigantesco a ser explorado comercialmente. Pensando nesse grande mercado, o Sindicato Rural de Pindamonhangaba, realizou o curso de produção de cachaça, entre os dias 11 e 15 de setembro, no Centro de Formação Profissional Rural “João Bosco Andrade Pereira”, na Fazenda Princesa do Norte. O curso é realizado em parceria com o SENAR-SP. Entre aulas práticas e teóricas, os participantes aprenderam sobre regulamentação e legislação, além de todo o processo de produção da cachaça.
De acordo com Adriano Rodrigues, instrutor do SENAR, o curso oferece condições para que os participantes saiam aptos a produzirem cachaça de qualidade. “A partir das informações que são passadas durante as aulas é totalmente possível que o aluno produza sua cachaça com excelência atendendo à regulamentação”, salientou.
Antes de produzir a cachaça, os alunos aprendem sobre as melhores variedades de canas a serem utilizadas no processo, a produzir o “mosto de cana” que passa pelo processo de fermentação, aprendem a medir o Brix (concentração de açúcar na solução açucarada), além de entrarem em contato com toda a regulamentação exigida para o processo de produção. “Como o curso é bastante prático, os alunos vão realizando os processos e aprendendo o passo a passo, podendo assim, mais tarde, reproduzir em suas propriedades”, comentou.
Cláudio Macedo, é produtor rural e aprovou o curso. “O processo é bastante interessante, mas, é bastante trabalhoso. Eu estou acostumado a plantar feijão. Nesse tipo de produção, a gente planta um quilo de feijão para colher 60 quilos, já na produção da cachaça, precisamos fazer 100 litros de garapa para fazer 20 litros de cachaça, mas, o valor agregado é bem maior também. O instrutor é muito bom também, nos ensinou todo o processo”, destacou.
Para Matheus Marques Tavares, o curso também atendeu as expectativas. “Eu já trabalho com o comércio de cachaça, mas, a ideia agora é produzir a minha própria cachaça, então vim em busca de informações sobre regulamentação e legislação, além de aprender a produzir. Achei o curso fantástico, muita informação de qualidade e o instrutor é ótimo, muito experiente e nos passou muitas informações”, comemorou.
No último dia do curso, cada aluno produziu sua própria cachaça, levando para casa uma amostra da produção. “A cachaça que é produzida, deve descansar por pelo menos três meses, e os alunos podem ainda colocá-las em barris de madeira, conseguindo um resultado ainda melhor”, concluiu o instrutor.
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