Preocupados com as mudanças na Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Sindicatos Rurais da Região, se reuniram ontem, 26 de outubro, na sede do Sindicato Rural de Pindamonhangaba. Na pauta: O fechamento das Casas da Agricultura, ações da Defesa Agropecuária e a reestruturação da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.
A reunião foi coordenada pelo presidente da Assirvap – Associação dos Sindicatos Rurais do Vale do Paraíba, Wander Bastos e contou com a presença das seguintes lideranças: Sindicato Rurais de Bananal, São José do Barreiro, Silveiras, Queluz, Cruzeiro , Lorena, Guaratinguetá, Taubaté, Caçapava, Paraibuna, São José dos Campos, jacareí, Santa Branca e Pindamonhangaba; as cooperativas Colacap (Cachoeira Paulista) , Comevap ( Pinda), Copavalpa ( Guará) e a ASSOPEC (Associação dos Produtores de Canas).
Participaram ainda coordenadores e técnicos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, com destaque para José Luís Fontes, diretor da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável, Haley Silva de Carvalho, diretor do EDR Pindamonhangaba e Ana Paula Cunha Belchior Ribeiro, diretora do EDA Guaratinguetá.
De acordo com José Luís Fontes é preciso realizar uma formatação que atenda integralmente os produtores rurais. “Precisamos fazer uma reestruturação que viabilize o atendimento do pequeno produtor, principalmente, nas pequenas cidades”, salientou.
Segundo Wander Bastos, presidente da Assirvap, a reunião foi uma oportunidade para conversar e tirar algumas dúvidas sobre o projeto de reestruturação. “Saímos com uma agenda positiva de trabalho, para tornar eficiente a prestação de serviços dos técnicos para minimizar o impacto aos produtores”, comentou.
Para João Bosco Andrade Pereira, presidente do Sindicato Rural de Pindamonhangaba, a Secretaria da Agricultura de São Paulo vem sofrendo nos últimos anos um processo de desmanche com redução significativa de suas atividades e de recursos principalmente financeiros e humanos. “Realmente faz-se necessário no momento uma reavaliação da forma de atuação, mas deveria estar acompanhada também de aporte dos recursos necessários para que ela possa retomar as atividades no nível necessitado pelos produtores e na altura da importância do agronegócio para o nosso país hoje. Infelizmente o Estado de São Paulo está ficando atrás de outros estados que tem apoiado muito mais o setor”, concluiu.